domingo, 21 de março de 2010

Jane Austen

Jane Austen

Banida do amor,

Presa deste sentimento,

Sem poder vivê-lo,

Sem poder tocá-lo.

O sentimento e toque se separaram,

O toque foi para longe,

O sentimento prevaleceu.

Sem poder vivê-lo,

Ela os criou.

Criou pessoas,

Que teriam o que ela não poderia ter.

Podia mas renunciou,

Pois apesar de seu amor,

Ela tinha compaixão.

Compaixão que demonstrou,

Em seus livros,

Seus personagens.

Mesmo em classe baixa,

Subir na vida é possível.

Mesmo no século dezoito,

Ela visou a era da liberdade, da igualdade.

Sem poder contestar com as revoluções de hoje em dia,

Ela criou sua própria independência,

Dentro se seus livros, ela era livre.

Não para mudar a etiqueta ou as regras,

Mas para dar final feliz aos seus personagens.

Presa não só do amor,

Também da época,

De sua família,

De si mesma.

Seus livros,

Demonstram sua época,

Demonstram os preconceitos,

Os conflitos,

Os conceitos,

A estrutura social,

O jeito se subir,

O jeito de descer,

O dinheiro,

O amor,

Demonstram a si mesma.

Este foi seu amor,

Esta foi sua vida,

Não teve filhos,

Mas deixou sua descendência,

Seu legado,

Seus livros,

Seus fãs.

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